Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Julgamento de ARNALDO OCHOA - CUBA

Material difícil de se encontrar, consegui somente com a ajuda da Graça Salgueiro do NOTALATINA. É o julgamento do general cubano Arnaldo Ochoa e seu posterior FUZILAMENTO decretado pelo salafrário do FIDEL CASTRO. Leiam um pouco sobre a sua história recente no artigo abaixo, na sequência veja os vídeos.


Arnaldo Ochoa
O general cubano Arnaldo Ochoa, veterano das guerras em Angola e na Etiópia, empolgou-se com a perestroika de Mikhail Gorbachev e começou a questionar o totalitarismo do regime de Fidel Castro. 

Ameaçado pela popularidade de Ochoa, Fidel mandou-o ao paredón. Há um detalhe que começa ser discutido com mais freqüência. Dois livros, "A Ilha do Doutor Castro — A Transição Confiscada" (Editora Peixoto Neto, 318 páginas), dos jornalistas europeus Corinne Cumerlato e Denis Rousseau, e "Cuba — Uma Nova História" (Editora Jorge Zahar, 436 páginas), do historiador Richard Gott, discutem as relações do governo cubano com um dos cartéis da cocaína colombiana. 

Cumerlato e Rousseau são mais incisivos e Gott mais cauteloso. Os dois primeiros contam que Fidel Castro mandou fuzilar Arnaldo Ochoa, em 1989, sob acusação de que havia se envolvido com o narcotraficante Pablo Escobar, do Cartel de Medellín. "Segundo familiares dos protagonistas, refugiados no estrangeiro, o general Ochoa atraiu a ira do Líder Máximo por suas tomadas de posição favoráveis a uma versão tropical da perestroika. Testemunhos que recolhemos em Cuba lhe atribuem mesmo um complô visando à derrubada de Fidel Castro, e evocam misteriosos esconderijos de armas em Havana e na província limítrofe de Pinar de Río", escrevem Cumerlanto e Rousseau. 

Historiador escrupuloso, Gott confirma que, de fato, setores de elite de Cuba mantinham ligações com narcotraficantes da Colômbia. Eles usavam Cuba como base para exportar cocaína para vários países. Gott cita o envolvimento de Ochoa e de outros aliados importantes de Fidel. O pesquisador ressalva que não há informações precisas, pelo menos por enquanto, que possam levar à conclusão de que Fidel estaria envolvido diretamente com o negócio da droga. Num país totalitário, no qual o ditador sabe tudo, ou quase tudo, a respeito do que o povo e autoridades fazem, dificilmente Fidel não saberia que um general do porte de Ochoa, que vigiava de perto, teria se envolvido com narcotraficantes. 

Possivelmente, Fidel sacrificou Ochoa por dois motivos. Primeiro, porque Ochoa era muito mais popular do que Raúl Castro, irmão e herdeiro de Fidel, e, no caso de morte do ditador, poderia tomar o poder e abrir o país, seguindo os passos de Gorbachev. Segundo, ao sacrificar Ochoa, Fidel poderia dizer, como disse, que, se o general estava envolvido com drogas, o país e ele próprio estavam limpos. Gott sugere que Fidel chegou a trocar informações com a CIA. 

Cumerlato e Rousseau relatam que, dez anos depois do fuzilamento de Ochoa, "redes de tráfico de drogas se estabeleceram solidamente em Cuba. Em 5 de janeiro de 1999, Fidel Castro acusou publicamente dois homens de negócios espanhóis — José Royo Lorca e José Anastasio Herrera Campos — de terem utilizado Cuba como plataforma para operações de tráfico de cocaína de grande envergadura entre a Colômbia e a Europa via Havana. Em nome da empresa mista Artesania Caribeña Poliplast (fabricante de objetos de plástico), fundada por eles em Cuba, é que os dois espanhóis exerciam seu tráfico. A polícia colombiana descobriria mais de 7 toneladas de cocaína em contêineres que lhes pertenciam. A empresa utilizava materiais plásticos importados da Colômbia e enviava a seguir sua produção à Espanha nos mesmos contêineres, nos quais era dissimulada a droga". Mais uma vez, Fidel não sabia de nada, assim como alguns políticos brasileiros.

Fonte: http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=Imprensa&subsecao=Colunas&idjornal=250










6 comentários:

Xico Rocha disse...

Camarada este seu maniqueismo judáico cristão amedronta

Xico Rocha disse...

Mais ainda democrata que censura? medo de que?

Cavaleiro do Templo disse...

Ficou com medinho? Noooooossa...

Cavaleiro do Templo disse...

Quanto ao segundo "komentario", não entendi. Você é analfabeto funcional ou semi-alfabetizado?

José de Araújo Madeiro disse...

CT,

Os insatisfeitos com a civilização e na plena vigência dos direitos humanos, devem sair do Brasil e irem sobreviver em Cuba, ao lado dos ¨Democratas¨Irmãos Castro.

Att. Madeiro

Maria Carvalho disse...

A vida é sagrada e nenhum regime totalitarista, nem de esquerda nem de direito, tem o poder de subtraí-la, principalmente de forma de forma covarde. Lutar em defesa dos oprimidos é colocar-se em lugar de um. Foi assim que li e tentaram me repassar a luta de classe brasileira. Com a máxima de:"NUNCA PERDER A TERNURA", estavam nos enganandos, era? Que ingenuidade a nossa...

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".