Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ELEIÇÕES

PERMANÊNCIA
Setembro 14, 2010 escrito por Dom Lourenço


O espetáculo tem algo de grandioso. Parece uma ópera. Seria bufa? Pode ser, tanto faz. O espetáculo tem algo de comédia, de drama, de tragédia, tudo misturado, liquidificado. Imaginem um teatro em que os assistentes não soubessem bem se estavam diante da dor ou da gaiatice barata, da emoção romântica ou da morte trágica. Rapidamente sairia de cartaz, falido e desconsiderado.
Que tipo de mágica detém esses senhores para manter toda uma população de dimensões continentais assistindo e aplaudindo tanta  enganação? Seriam eles prestidigitadores? Certamente o são. Todos eles o são.
Percorra, caro leitor, os sites e blogs dos que fazem oposição à candidata do governo. O que vemos? Todos, em uníssono, alertam o Brasil para não votar em terroristas, para não votar no comunismo que já tomou conta de todas as instituições governamentais. Cansei de ouvir falar dos males do Partido, quando o brasileiro mais sério, que guarda a moral católica, zeloso em manter os princípios civilizacionais que criaram o Brasil, não tem opção. A que tipo de oposição assistimos? Que coisa ridícula é essa, de um partido de esquerda, que se diz de centro-esquerda, apresentar um candidato que tem como grande trunfo ter sido líder da UNE? E se acha muito inteligente por ter tido um passado comunista! Cheguei à conclusão que o PSDB nada mais é do que um partido tampão. Ele atua na área política para neutralizar a oposição. Geraldo Alckmin foi literalmente abandonado pelo partido no meio das eleições. E Serra faz parte do time que estabelece esse tipo de política falsificada, onde o que menos importa é um programa de governo.
Algumas pessoas me pedem uma indicação. Não dou. Que cada um siga sua consciência, porque eu não consigo nem pensar em eleições. Tenho náuseas. Um homem de bem, se aceita entrar nesse jogo, deve ser estúpido o suficiente para achar que poderá aplicar o seu bem na politica. Não há como. O sistema é corrompido na sua base e a corrupção dentro do governo nada mais é do que a ponta do iceberg que aparece para os simples mortais. Não me venham falar de cidadania, voto responsável e coisas do tipo. Uma coisa eu sei: isso que está aí não é coisa séria, nem é Democracia, é palhaçada. E ainda me obrigam a ir ao circo!
Minha responsabilidade está nas mãos de Nossa Senhora Aparecida, protetora do nosso Brasil. Mas os milagres só acontecem para aqueles que o merecem, que o pedem, e que estejam prontos a suportar as dores da perseguição. Existe ainda um Brasil assim?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".