Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Piada satânica para o fim de semana...

G1
09/07/2010 14h42 - Atualizado em 09/07/2010 15h15


Política franco-colombiana passou mais de 6 anos como refém das Farc.
Ministério da Defesa informou que ela não tem razão em culpar o Exército.





A política franco-colombiana Ingrid Betancourt, que passou mais de seis anos como refém de rebeldes antes de ser resgatada pelo Exército, processou a Colômbia pelo seu sequestro, afirmou o Ministério da Defesa nesta sexta-feira (9).
Betancourt pediu US$ 6,8 milhões (R$ 12,8 milhões) ao Estado pelos danos sofridos, como o estresse emocional e a perda de renda enquanto permaneceu no cativeiro em acampamentos secretos de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na selva.
Ingrid Betancourt ao lado de Freddy Padilla, comandante das Forças Armadas da Colômbia, em cerimônia nesta sexta-feira (2) em Bogotá.Ingrid Betancourt ao lado de
Freddy Padilla, comandante das
Forças Armadas da Colômbia,
em cerimônia na sexta-feira (2)
em Bogotá. (Foto: AP)
O ministério informou, no entanto, que ela não tem razão para culpar o Estado por seu sequestro.
Ingrid Betancourt foi sequestrada pelas Farc durante sua campanha pela Presidência em 2002. Autoridades de segurança do governo haviam alertado a candidata contra a entrada nas áreas rurais, que estavam sendo disputadas por tropas e guerrilheiros de esquerda.
Os detalhes do processo, no qual consta que ela acredita ter sido responsabilidade do Estado, não foram disponibilizados.
Resgate
Ela foi resgatada em 2008 junto a outros 14 sequestrados, incluindo três norte-americanos, em um operação do Exército, que se infiltrou entre as Farc, considerada como o pior golpe político e militar contra o grupo rebelde.
Ingrid, de 48 anos, já foi cotada como possível futura presidente da Colômbia, mas ela passou a maior parte do tempo na Europa desde que foi libertada.
Na semana passada, a ex-refém das Farc participou de uma comemoração do segundo ano de seu resgate em Bogotá.

Cavaleiro do Templo: só falta esta senhora conseguir alguma coisa. Não deveria sequer ser ouvida, uma cuspida no olho (como diz o professor Olavo) seria já uma honra para esta ogra.

Especialistas analisam comportamento psicológico do goleiro Bruno

GLOBO NEWS
Edição 08/07/2010 - Publicado em 09/07/2010 - 09h55


Mas o psicopata (ou sociopata) não é um doente mental da forma como nós o entendemos. O doente mental é o psicótico, que sofre com delírios, alucinações e não tem ciência do que faz. Vive uma realidade paralela. Se matar, terá atenuantes. O psicopata sabe exatamente o que está fazendo. Ele tem um transtorno de personalidade. É um estado de ser no qual existe um excesso de razão e ausência de emoção. Ele sabe o que faz, com quem e por quê. Mas não tem empatia, a capacidade de se pôr no lugar do outro.”

Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva
Psiquiatra e escritora, diretora das clínicas Medicina do Comportamento, no Rio e em São Paulo, onde atende pacientes e supervisiona tratamentos.



(janeiro de 2003 - Lula, presidente do Brasil, afirma que o Foro de São Paulo interfere clandestinamente na política de outro(s) país(es))
“...E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente...”

“...Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política...”

Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no ato político de celebração aos 15 anos do Foro de São Paulo



“Saber e não saber, ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas, defender simultaneamente duas opiniões opostas, sabendo-as contraditórias e ainda assim acreditando em ambas; usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, crer na impossibilidade da democracia e que o Partido era o guardião da democracia; esquecer tudo quanto fosse necessário esquecer, trazê-lo à memória prontamente no momento preciso, e depois torná-lo a esquecer; e acima de tudo, aplicar o próprio processo ao processo. Essa era a sutileza derradeira: induzir conscientemente a inconsciência, e então, tornar-se inconsciente do ato de hipnose que se acabava de realizar. Até para compreender a palavra “duplipensar” era necessário usar o duplipensar”

George Orwell, que magistralmente registrou a capacidade de algumas pessoas de viver em contradição sem nunca reconhecer um erro. Orwell a chamou de “duplipensar




A polícia ainda tem uma infinidade de detalhes para investigar no caso que envolve o goleiro Bruno. Mas tudo o que emergiu até agora sobre o desaparecimento da jovem Eliza Samudio já é suficiente para causar arrepios. Segundo a polícia, ela foi sequestrada, espancada e finalmente estrangulada por amigos e primos do jogador. Ídolo da maior torcida do Brasil, Bruno é apontado como mandante do crime. Enquanto o país assiste estarrecido às investigações e muitas dúvidas continuam no ar, especialistas tentam entender e explicar o que aconteceu. Estamos diante da maldade absoluta ou da loucura relativa?




Cavaleiro do Templo

A Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva já "andou involuntariamente" muitas vezes pelo Cavaleiro do Templo. Um amigo me indicou um de seus livros, Mentes Perigosas: o psicopata mora ao lado (leia aqui parte do livro), e imediatamente associei este tipo de ser (o sociopata/psicopata) a muitos de "nóçus" políticos, no mínimo a muitas de suas ações, comportamentos, falas, posicionamentos e visão de mundo. 



Notemos algumas das informações que a Dra. Ana Beatriz e demais participantes nos fornecem sobre estas criaturas neste vídeo acima:


- Um crime como este (e roubar dinheiro público mata muito mais do que uma pessoa só) só pode ser orquestrado por um psicopata, ou seja, por uma pessoa que não tem nenhum tipo de sentimento de culpa ou remorso.

- A indeferença na delegacia é agressiva. Ele não "abaixa a crista", mesmo com todas as acusações.



- No TV ele mostrou-se preocupado com seu emprego, se isto tudo ia atrapalhar sua vida como goleiro.


- Ainda temos muita dificuldade para entender que existem pessoas assim (nascem e morrem assim) perversas em quaisquer circunstâncias.


- Elevado grau de egocentrismo. Mas ele não vai se lamentar pelo fato de ter matado. Vai se lamentar por não poder ir jogar na Europa nem disputar vaga para a próxima copa do mundo. Pediu para aliviarem sua barra pois ele é o goleiro de um time importante.


- A postura do "Macarrão" indica algo do tipo "onde fui me meter" enquanto a do goleiro é de altivez, soberba, como se fosse ele a vítima. Assim como a do ex-policial.


- O psicopata é 100% responsável pelos seus atos, não pode ser considerado doente.




Abaixo mais vídeos da Dra. Ana, vejam se não concordam.
E aqui o canal oficial de vídeos e aqui o site oficial.


Bate-papo com Olavo de Carvalho - por Yuri Vieira

Mais atual que nunca, parece que o bate-papo foi ontem, mas aconteceu antes do primeiro mandato moluscular.




yurivs | 31 de outubro de 2006
Um bate-papo entre o jornalista, escritor e filósofo brasileiro Olavo de Carvalho e o escritor Yuri Vieira, a respeito da situação política e moral do Brasil, e da atual conjuntura mundial (EUA, Venezuela, Rússia, China, Europa, etc).


(Este podcast é a segunda versão de outro que teve de ser substituído por apresentar problemas no áudio. Uma pena, já que havia sido ouvido 2622 vezes, tendo recebido 35 qualificações.)


http://www.olavodecarvalho.org


http://karaloka.net


Arquivos mp3:
http://www.archive.org/details/Bate_papo_com_Olavo_de_Carvalho

Confiar na Autoridade Palestina?

MÍDIA SEM MÁSCARA

Abbas e Fayyad falaram em inglês para os americanos e israelenses, Erekat falou em árabe para os palestinos. Ambas as declarações não podem ser verdadeiras; uma tem que ser mentira.
Sob o comando de Iasser Arafat, a Organização para a Libertação da Palestina notoriamente dizia uma coisa à audiência árabe/muçulmana e o contrário à israelense/americana, discursando de forma malévola para a primeira e em tons dúlcidos para a segunda. O que dizer sobre o amável sucessor de Arafat, Mahmoud Abbas? Ele rompeu com esse padrão de falsidade ou lhe deu continuidade?
Essa questão tem em si uma importância renovada visto que segundo levam a crer as informações, Abbas estaria disposto a oferecer a Israel vários compromissos territoriais, e mais, ele deu alguns passos sem precedentes dando uma entrevista a jornalistas israelenses, reunindo-se com líderes judeus americanos no S. Daniel Abraham Center for Middle East Peace.
Com uma especificidade inédita, o diário em idioma árabe Al-Hayat revela, que Abbas informou à administração Obama sobre sua disposição em chegar a um acordo no que diz respeito à Cisjordânia e até mesmo Jerusalém (embora a AP negasse imediatamente esses termos).
Na entrevista, Abbas se diz genuinamente decidido a alcançar um acordo de paz e a aceitar a ideia de tropas internacionais. Um assistente de Abbas descreveu esse esforço como a "tentativa dele estender a mão à população israelense... nós desejamos ter um parceiro israelense para o estágio final, um parceiro que optou pela paz, não assentamento, paz, não ocupação". O próprio Abbas advertiu os israelenses, "Não me deixem perder as esperanças".
E por último, uma transcrição da reunião no Abraham Center revela Abbas dizendo a sua audiência exatamente o que ela queria ouvir: que ele condena a violência, reconhece as ligações históricas judaicas à terra controlada por Israel, que aceita as preocupações israelenses sobre a segurança e que promete retirar o incitamento da mídia e dos materiais escolares. Sobre a delicada questão do Holocausto - um tópico sobre o qual o próprio Abbas escreveu uma "dissertação" pela qual recebeu Ph.D. na URSS, onde ele acusa os sionistas de aumentarem o número de judeus mortos por motivos políticos - Abbas admitiu que os judeus sofreram e rejeitou a negação do Holocausto.
Como interpretar tudo isso? Abbas alega que falou para os líderes judeus americanos "na mesma linguagem" que usa para falar aos palestinos comuns.
Altamente improvável.
Na realidade, a mídia da AP deturpou as declarações dirigidas aos palestinos "comuns" que, para não ser grosseiro, negava as doces palavras dirigidas aos israelenses e americanos. Assim que saiu o noticiário de Abbas estendendo a mão ao outro lado, também saíram notícias no Palestinian Media Watch sobre as mensagens que veiculavam exatamente o contrário aos palestinos.
Por exemplo, a TV da Autoridade Palestina, que é controlada diretamente pelo escritório de Mahmoud Abbas, apresenta o programa de televisão semanal, As Estrelas, no qual representantes das universidades palestinas competem entre si para responderem perguntas. Em um programa recente, duas questões sobre geografia (aqui simplificadas) implicitamente negavam a existência do Estado de Israel.
  • Qual o comprimento do litoral da "Palestina"? A resposta, 235 quilômetros, soma a costa de Gaza (45 km) a da costa mediterrânea de Israel (cerca de 190 km).
  • Qual a área da Palestina? A resposta de 27000 quilômetros quadrados incluem a Cisjordânia e a Faixa de Gaza (6000 km quadrados) juntamente com Israel (21000 km quadrados).
Num exemplo semelhante de fraude, Salam Fayyad, que se denomina primeiro ministro da Autoridade Palestina, anunciou em inglês em Aspen, Colorado, no ano passado que os judeus são bem vindos para morarem em um futuro Estado da Palestina onde eles "irão desfrutar de [todos] os direitos e certamente não desfrutarão menos direitos do que os árabes israelenses desfrutam agora no Estado de Israel."
De fato, palavras amáveis. Contudo, alguns dias antes, Saeb Erekat, líder do departamento de negociações da Autoridade Palestina, disse exatamente o contrário em árabe (conforme está disponível pelo MEMRI): "ninguém deverá aceitar a permanência de colonos judeus em um [estado] Palestino... Alguns dizem que nós estamos [dispostos a] conceder cidadania aos colonos. Nós rejeitamos [essa ideia] peremptoriamente".
Abbas e Fayyad falaram em inglês para os americanos e israelenses, Erekat falou em árabe para os palestinos. Ambas as declarações não podem ser verdadeiras; uma tem que ser mentira. Eu gostaria de saber, qual delas?
Os palestinos jogam esse jogo duplo, transparente e simplista porque dá certo. Os israelenses, os americanos e outros levam em conta os sons agradáveis que ouvem diretamente e desconsideram os relatos de palavras fortes que apenas ouvem falar. A Autoridade Palestina irá continuar alegremente a emitir as mentiras até o mundo prestar atenção e rejeitá-las, posto que recompensar mal comportamento invariavelmente acarreta em mais mal comportamento.
Quando iremos parar de nos iludir de que Abbas e a AP não querem nada menos do que o total aniquilamento do estado judeu? Que desastre terá que acontecer antes de abrirmos os olhos para a realidade?

Publicado no site da National Review.
Original em inglês: Trust the Palestinian Authority?

Tradução: Joseph Skilnik

NEM TUDO QUE RELUZ É OURO...

VIVERDENOVO
SEXTA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2010

Por Arlindo Montenegro

...nem tudo que balança, cai! A civilização cristã está sendo fortemente abalada pela exposição da "síntese", antes secreta e agora transparente, que une  os propósitos marxistas aos dos  banqueiros e mega empresas de propriedade das famílias coroadas e seus descendentes. Já sabemos que a familia Rothschild financiou Marx, Engels, Lenin e Trotski.

Já sabemos dos interesses daqueles que se dizem "iluminados" (illuminati), aristocratas e suas práticas satanistas, das fraudes, das guerras e de como fazem fortuna com seus laboratórios espalhando medicamentos, vacinas e agrotóxicos. Como atuam nos cenários de guerra, disponibilizando o material logístico para ambos os contendores, sempre lucrando. O brilho do ouro e o fascínio do poder os mobiliza. Aí, "os fins justificam os meios"!

A mesma tecnologia utilizada para eleger o "homem que nunca existiu" presidente dos EUA, o homem que gasta milhões de dólares para escpmder sua certidão de nascimento, está sendo utilizada, sob contrato milionário, para ajudar a moça que "não se lembra" se assinou, nem sabe onde estão os milhões de dólares que roubou junto com seu companheiro Minc.

Estes dois e outros governantes citados nos computadores de Raul Reyes, o comandante das Farc morto pelo Exército Colombiano, querem consolidar o estado do partido comunista. Querem cumprir à risca os ditames dos construtores da nova ordem mundial: acabar com os nacionalismos, culturas, religiões e inaugurar o estado mundial do big brother, com provável sede visível na ONU.

A mesma ONU responsável pelas fraudes do IPCC, aquecimento global e outras mentiras amplamente divulgadas por Al Gore. O Brasil foi à conferência em Copenhague, com mais de 600 "turistas" na representação. Lá estiveram a ex-guerrilheira e seu amigo Minc. As mentiras foram expostas e a conferência gorou! Os peso pesados não conseguiram formalizar a autoridade supranacional desejada.

Mas continuam avançando agressivamente. O Putim quer restabelecer as fronteiras da União Soviética. A China ocupa o mundo com seus produtos baratos e investimentos discretos. Os EUA reconhecidos como exemplo de sociedade democrática e sucesso da economia capitalista, a mais rica e poderosa (cultural e militarmente) nação, cambaleia. Exauridos pelas guerras e pela Federal Reserve, que fabrica dólares sem limite e impõe regras econômicas para o mundo.

"Nas matas", sem cachorro, sem educação, falham os cérebros, intelectuais, militares, produção acadêmica, projetos de longo prazo. Conseguimos chegar ao analfabetismo funcional crônico, acentuadamente nos ultimos 16 anos, quando o Gramsci, Foucault, Marilenas, Marx e Paulo Freire, foram introduzidos como pensadores exponenciais e exclusivos da educação brasileira. A responsabilidade individual dos mestres conscientes, percebe o crime contra a infância e juventude, imposto pelas políticas oficiais coletivistas.

Mas nem tudo está perdido. Hoje temos (até quando não sabemos) as ferramentas de informação que a web proporciona. Se não traduzem os livros, se não divulgam as notícias, se não fazem análises críticas locais, por incompetência e por seguirem as técnicas da "espiral do silêncio" (silêncio sobre as informações que expõem o banditismo dos poderosos e cala sobre o que ocorre de positivo na literatura, nas ciências, nas artes e nas políticas).

Mas a web informa e mostra. Os blogueiros e jornalistas independentes estão em atividade. Lançam para o mundo, em tempo real, fatos, documentos, comentários, imagens sobre as manobras maquiavélicas de bandidos e tiranos alçados ao poder, fraudes veiculadas como verdades, mostram o terrorismo da informação construída para fazer-nos acreditar em mentiras e adotar o comodismo medroso do não pensar, não fazer, não opinar.

Já aprendemos que as promessas-pílulas-douradas, reluzentes e repetidas são distrações. E quem já está se dando conta disso é um dos cabeças, que manobra a guerra permanente do estado contra os cidadão, urbi et orbi. Em 2005 Zbigniew Brzezinski e Francis Fukuyama fundaram a revista "The American Interest".

No primeiro número, ele assinou um artigo - "O dilema do último soberano" – afirmando que "O acesso quase universal ao rádio, à televisão e, crescentemente, à Internet, está criando uma comunidade de percepções e inveja compartilhadas, que pode ser galvanizada e canalizada por políticas demagógicas ou paixões religiosas... estas energias representam um desafio para a hierarquia global liderada pelos EUA."

E indicou a linha de ação afirmando que a democracia é uma resposta parcial: "A busca por dignidade política, especialmente por intermédio da autodeterminação nacional e transformações sociais, é parte do pulso de autoafirmação dos subprivilegiados do mundo... A democracia para alguns, sem justiça social para os muitos, era possível na era aristocrática, mas não mais na era do despertar político em massa..."

Acrescente-se a isto o que Brzezinski, membro do poderoso CFR e do Grupo Bilderberg, advertiu em recente conferência no Canadá: "pela primeira vez em toda a história humana, a Humanidade está politicamente desperta - esta é uma realidade totalmente nova - não tem sido assim durante a maior parte da história humana... em todo o mundo, pessoas comuns estão conscientes das iniquidades, desigualdades, falta de respeito e exploração globais".

Que as respostas sejam racionais! Inclusive entre nós, onde se implantam governos totalitários. Exceto na Colombia, Chile, Honduras, Panamá... onde a democracia balança, mas não cai!

Assinemos, todos nós!

Comentário em "LIBERTAÇÃO DE PRESOS POLÍTICOS CUBANOS EVIDENCIA A...":

Que vergonha para esse paria da sociedade, Cavaleiro! O povo cubano porem sabe que o nosso povo e solidario a eles e se empenhou o maximo em divulgar a situacao de seus prisioneiros. Os blogs tem feito um bonito papel e tem trabalhado diuturnamente para que eles tenham um tratamento humano e que sejam libertados.

Agora mesmo acabo de assinar uma Declaracao em favor deles no http://firmasjamaylibertad.com/ozt/ e espero que os amigos do nosso valente Cavaleiro tambem o facam pois e simples e rapido e voce escolhe o idioma ao abrir o link.

Obrigada Cavaleiro pelo espaco democratico e por sua luta que tambem e nossa.

Abracos, T.

As raízes anti-humanas do movimento ambientalista e O manifesto ambiental libertário

INSTITUTO LUDWIG VON MISES - I e II



As raízes anti-humanas do movimento ambientalista
por , terça-feira, 4 de maio de 2010

eco-fascism.jpgO novo socialismo
Em todo o mundo, os marxistas estão se juntando ao movimento ambientalista.  Algo que não é nada surpreendente, diga-se de passagem: o ambientalismo também é uma utopia coerciva — uma tão impossível de ser atingida quanto o socialismo e tão destrutiva quanto, em seu processo de implementação.
Um século atrás, o socialismo havia vencido.  Embora Marx já estivesse morto e Lênin ainda fosse apenas um escrevinhador frustrado, a doutrina de ambos era a vitoriosa simplesmente porque ela controlava algo mais importante do que governos: ela detinha o monopólio das virtudes morais.
O socialismo representava, diziam eles, a fraternidade dos homens na forma econômica.  Essa era a maneira mais aveludado de levar as pessoas para o gulag.

Atualmente estamos enfrentando uma ideologia tão impiedosa, cruel e messiânica quanto o marxismo.  E assim como o socialismo de cem anos atrás, a atual ideologia também é detentora de todas as virtudes morais.  Não se trata de uma fraternidade dos homens, já que vivemos em tempos pós-cristianismo; trata-se da fraternidade dos bichos e das árvores.  Como o socialismo, o ambientalismo combina uma religião ateísta com um estatismo virulento.  Existe, porém, uma diferença básica entre ambos: o marxismo ao menos fingia ter alguma preocupação com seres humanos; já o ambientalismo é saudoso do ímpio, desabitado e tedioso Jardim do Éden.

Se essas pessoas fossem apenas cultistas excêntricos, do tipo que compram acres e acres de matas inóspitas para lá viverem como primitivos, não estaríamos ameaçados.  O problema é que eles querem utilizar o estado, e até mesmo um estado mundial, para atingir seus objetivos e nos obrigar a viver exatamente o estilo de vida que cultuam.

Como Marx e Lênin, eles são herdeiros de Jean Jacques Rousseau.  Os cantos de glória proferidos por Rousseau ao estatismo, ao igualitarismo e à democracia totalitária moldaram a esquerda por mais de 200 anos.  Tendo sido um idólatra da natureza e exaltador do primitivo, ele foi também o pai do ambientalismo.

Durante o Reino do Terror, os rousseaunianos constituíram aquilo que Isabel Paterson chamou de "humanitários com guilhotinas".  Hoje estamos lidando com coisa pior: arvoritários com pistolas.

A religião antiga
Os antigos pagãos viam deuses na natureza selvagem, nos animais e no estado.  O ambientalismo moderno compartilha dessa crença, e acrescenta — cortesia daquela influência que mistura elementos hindus, californianos e da Nova Era — um ódio à humanidade e às religiões ocidentais que colocam o homem como o centro da criação.

O ambientalismo também possui raízes no deísmo — o ateísmo prático do Iluminismo —, o qual negava a Encarnação e pregava venerações à natureza.

A ordem natural é superior à humanidade, escreveu o ecologista John Muir há mais de um século, pois a Natureza "nunca perde sua grandeza e nunca se deprava", e o homem é sempre e em todo lugar uma "influência maligna e destruidora".  Portanto, concluiu o odiento Muir, jacarés e outros predadores deveriam ser "abençoados hoje e sempre com suas bocas cheias de homens gritando aterrorizados enquanto são saboreados como uma iguaria fina".

O cristianismo, acrescenta o ecologista Lynn White, Jr., "carrega o imenso fardo da culpa" de violar a natureza.  O cristianismo trouxe todos os malefícios ao mundo ao dar a luz ao capitalismo e à Revolução Industrial.

Já que devemos pensar na natureza como sendo Deus, diz William McKibben, autor do best-seller End of Nature, todos os "fenômenos feitos pelo homem" são diabólicos.  Devemos manter a terra como "a Natureza concebeu".  Para punir a profanação do homem, o ecologista Edward Abbey, em seu influente livro The Monkey-Wrench Gang (A Gangue da Chave-Inglesa), exortou que atos terroristas anti-humanos fossem empreendidos em larga escala.  E o grupo de maior crescimento no combate pela libertação da terra da opressão humana, o EarthFirst!, utiliza uma chave-inglesa como símbolo.

Fundada por David Foreman, antigo lobista-chefe da Wilderness Society, o EarthFirst! é um movimento ecoterrorista que pratica a "ecodefesa" e a "ecotagem" (mistura de 'ecologia' com 'sabotagem'), cujos atos vão desde a colocação estratégica de ferrões em árvores (que mutilam os madeireiros), passando pelo vandalismo dos maquinários utilizados para construir estradas até a destruição de pistas de pouso rurais.  Um de seus objetivos proclamados é reduzir a população mundial em módicos 90% — e o grupo já chegou a aclamar a AIDS como sendo de valioso auxílio para seus objetivos.

Em 1990, Foreman ficou preso durante alguns meses após ter tentado explodir torres de transmissão de alta tensão (utilizando, tenho certeza, explosivos ambientalmente saudáveis).  Porém, seu exemplo é poderoso, mesmo entre os supostos não-radicais.  Um dos principais ambientalistas da década de 1990, David Brower — fundador de várias organizações ambientais, como o Sierra Club e o Friends of the Earth (ambas ativas até hoje) — defendia que ruralistas fossem baleados com armas de tranquilizante.  "O sofrimento humano é muito menos importante do que o sofrimento do planeta".

Embora a dizimação da humanidade seja um processo longo e demorado, qualquer ato nessa direção ajuda — e muito.  É possível fazer algo benéfico para a terra como seu último ato de vida.  Como observou o Washington Times, uma edição do jornal do EarthFirst! conclamava todos os doentes terminais a fazerem algo de bom para o planeta.  "Você está terminalmente doente? Alguma doença debilitante?", perguntava o jornal.  "Então não morra se lamuriando; morra detonando! Pratique uma missão eco-kamikaze".
As possibilidades para os doentes terminais são ilimitadas.  Represas estão implorando para ser esfrangalhadas, assim como também as indústrias poluidoras, as matrizes das grandes corporações petrolíferas, as lojas e armazéns de casacos de pele, as fábricas de papel... 
Para aqueles com impulsos suicidas, essa pode ser a solução para seus sonhos... Não pule de uma ponte, exploda uma ponte.  Quem disse que dessa vida nada se leva?


A natureza sem ilusões
Ron James, um líder verde inglês, disse que o nível adequado de desenvolvimento econômico é aquele que ocorreu "entre a queda do Império Romano e a ascensão de Carlos Magno".

"A única maneira de vivermos em harmonia com a Natureza é vivendo em um nível de subsistência", como fazem os animais.

Durante a maior parte da história, a atitude normal dos humanos em relação à natureza foi bem expressa pelos peregrinos, que temiam a "horrenda, desoladora e imensa vastidão da natureza, repleta de bestas e homens selvagens".  Apenas uma sociedade livre, que conseguiu domar a natureza ao longo de várias gerações, nos permite ter uma visão diferente da dos peregrinos.

"Para nós que vivemos sob um céu temperado e na era de Henry Ford", escreveu Aldous Huxley, "a adoração da Natureza vem de maneira absolutamente natural".  Porém, a natureza é "um inimigo contra quem sempre se está em guerra, um inimigo invencível, indomado, indomável, inconquistável e incessantemente ativo" — "há que se respeitá-lo, talvez; deve-se ter um temor salutar em relação a ele; e deve-se sempre dar continuidade à luta interminável".

Acrescentou Albert J. Nock: "Vejo a natureza apenas como um inimigo: um inimigo altamente respeitável, mas um inimigo".

Poucos de nós poderíamos sobreviver na vasta imensidão selvagem e desconhecida de uma floresta por muito tempo.  A natureza não é amigável ao homem.  Nunca foi.  Por isso ela deve ser domada.

No início da década de 1990, visitei uma área de exploração e corte de madeira na região norte de Califórnia.  Não encontrei ambientalistas por lá.  Como comprovam os estudos do próprio Sierra Club, ambientalistas são tipos de classe alta, gente chique que mora em regiões como Manhattan e Malibu, rodeadas de todos os confortos que apenas o capitalismo pode dar.  Ambientalistas não moram no meio de árvores e madeiras.  Quem mora, não tem nenhuma ilusão quanto à bondade da deusa Gaia.

Madeireiros bem sabem que a própria existência da humanidade depende da subjugação da natureza, a qual deve ser constantemente domesticada e adaptada aos nossos conformes.  Se algum dia pararmos de fazer isso, as selvas irão reivindicar e retomar nossas cidades.

Esses madeireiros, que formavam um conjunto de 30.000 famílias trabalhadoras, foram dizimados pelas regulamentações governamentais implantadas naquela época, regulamentações essas que proibiam a exploração e o corte de madeiras em milhões de acres apenas para que 1.500 corujas-pintadas não fossem perturbadas, para que elas pudessem continuar vivendo o mesmo estilo de vida com o qual haviam se acostumado. 

E se você acha que acabar com a vida de 30.000 famílias em troca da tranquilidade de 1.500 corujas (uma razão de 20 famílias humanas por coruja) é algo um tanto excessivo, isso apenas mostra o quão inculto e não ambientalmente esclarecido você é.

(Nota: se as corujas-pintadas de fato estivessem "em perigo" e os ambientalistas realmente quisessem salvá-las, então eles poderiam simplesmente comprar algumas terras para criar seus próprios santuários.  Porém, utilizar dinheiro próprio é algo que, de alguma forma, nunca teve apelo entre essa gente.)

Os nazistas foram pioneiros
Sempre soubemos que, em termos econômicos, os nazistas eram esquerdistas (Nazi vem de Nationalsozialismus ou Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães), mas hoje — graças aos estudos de Robert N. Proctor, que os compilou em seu livro Racial Hygiene: Medicine Under the Nazis (Higiene Racial: a Medicina dos Nazistas) — sabemos que eles eram fanáticos por saúde, maníacos por exercícios físicos, ecologistas radicais, entusiastas de comidas orgânicas e defensores ferrenhos dos direitos dos animais, além de nutrirem profundo menosprezo por álcool e tabaco.

Como os ambientalistas de hoje, que colocam qualquer percevejo ou erva daninha acima dos seres humanos, os nazistas eram ardorosos conservacionistas.  Eles implantaram uma série de leis com o objetivo de proteger "a natureza e seus animais", especialmente as plantas e os animais "ameaçados".

Os nazistas proibiram pesquisas médicas com animais, e o simpático Hermann Göring ameaçou "deportar para um campo de concentração" qualquer um que se atrevesse a desobedecer à lei.  Ele encarcerou um pescador por seis meses apenas porque este cortou a cabeça de um sapo — que seria utilizado como isca — quando o batráquio ainda estava vivo.  A revista alemã de humor Simplissimus publicou um desenho no qual um pelotão de sapos fazia a saudação nazista para Göring.

Como crentes da "medicina orgânica", os nazistas conclamaram o povo alemão a comer apenas frutas e vegetais crus, uma vez que a conservação, esterilização e pasteurização dos alimentos significavam sua "alienação da natureza".

Eles odiavam até mesmo o pão branco.  "Em 1935, o Führer da Saúde, Gerhard Wagner, empreendeu uma luta contra a recente mudança de hábito, que havia abandonado o pão integral natural em prol do pão branco altamente refinado", diz Proctor.  Denunciando o pão branco como sendo um "produto químico", Wagner fez relacionou a "questão do pão" a uma "ampla necessidade de retornarmos a uma dieta com menos carne e gordura, mais frutas e vegetais, e mais pão integral".

Em 1935, Wagner criou o Comitê do Pão Integral do Reich, cujo objetivo era pressionar as padarias a não mais produzirem pão branco; e Goebbels criou cartazes propagandísticos relacionando o arianismo ao pão integral.  Em 1935, apenas 1% das padarias alemãs vendia alimentos naturais.  Já em 1943, esse percentual era de 23%.

Os nazistas também eram rigorosamente anti-pesticidas, sendo que o médico pessoal de Hitler, Theodore Morell, declarou que o DDT (DicloroDifenilTricloroetano) era "inútil e perigoso".  Ele proibiu sua comercialização.

Os nazistas financiaram várias pesquisas sobre os perigos ambientais da radiação de fundo (radiação fraca existente em todo planeta terra), do chumbo, do asbesto e do mercúrio.  Fizeram campanha contra os corantes alimentares e os conservantes, e exigiram mais uso de "farmacêuticos orgânicos, cosméticos orgânicos, fertilizantes orgânicos e alimentos orgânicos".  Os jornais do governo apontavam a carne vermelha e os conservantes químicos como os culpados pelo câncer.

Bebidas alcoólicas eram diligentemente desestimuladas, e havia severas penalidades para quem fosse pego dirigindo embriagado.  A polícia, pela primeira vez, ganhou poderes para fazer testes sanguíneos obrigatórios para conferir o nível de álcool no sangue das pessoas.

Hitler, um vegetariano fanático e entusiasta dos alimentos naturais, era também um abstêmio.  Heinrich Himmler compartilhava do ódio de Hitler por álcool, e ordenou que a SS promovesse a produção de sucos de frutas e água mineral como substitutos.

Entretanto, o principal ódio de Hitler era dirigido ao cigarro, e ele não tolerava que absolutamente ninguém fumasse em sua presença.  Quando o estado da Saxônia criou o Instituto para a Luta contra o Tabaco na Universidade de Jena em 1942, ele doou 100.000 RM (Reichsmark) de seu próprio dinheiro.  Ele também proibiu o fumo nos trens e ônibus das cidades.

Os nazistas acreditavam apenas em parto natural, obstetrícia e amamentação, e as mulheres que amamentassem seus filhos, ao invés de utilizarem "fórmulas artificiais", recebiam subsídios do estado.  Já em meados da década de 1930, os nazistas haviam proibido partos assistidos por médicos.  Apenas parteiras podiam realizar o serviço.

Os nazistas também promoviam a fitoterapia, e as fazendas da SS em Dachau foram rotuladas como "o maior instituto de pesquisa de plantas medicinais da Europa".

Não é de se estranhar que nossos eco-esquerdistas possuam aquele brilho faiscante em seus olhos.  De agora em diante, vou checar se eles usam braçadeiras também.


O manifesto ambiental libertário
por , quarta-feira, 5 de maio de 2010

Nota: Este artigo é a continuação do anterior

A questão do lixo
Se reciclagem fizesse sentido —waterfall_web_environment.jpgeconomicamente, e não como um sacramento para a adoração de Gaia —, estaríamos sendo pagos para tal.
Quando visto sob a devida perspectiva, os problemas que enfrentamos hoje em relação ao lixo não são piores do que foram no passado.  O lixo sempre foi um problema durante toda a história humana.  A única diferença é que, hoje, temos métodos seguros para lidar com ele — caso os ambientalistas nos permitam.

Dizem, por exemplo, que devemos separar jornais para a reciclagem.  E a ideia de fato parece fazer sentido.  Afinal, jornais velhos (isto é, com mais de meia hora de impressão) podem ser transformados em caixas, folhas de fibra, revestimento de parede e material isolante.  O problema é que o mercado está inundado de papel de jornal, graças também aos programas e às propagandas governamentais.  Um caso clássico ocorreu em Nova Jersey, no início da década de 1990.  Por causa do excesso de oferta, o preço dos jornais usados, que estava em US$ 40 a tonelada, despencou para menos US$ 25 a tonelada.  Ou seja: antes, os empreendedores do lixo estavam dispostos a pagar ($40) por jornal velho.  Depois, eles passaram a cobrar ($25) para levar o entulho.

Se for economicamente eficiente reciclar — e jamais poderemos saber ao certo enquanto o governo estiver envolvido —, então o lixo inevitavelmente terá um preço de mercado.  É apenas por meio de um livre sistema de preços, como Ludwig von Mises demonstrou há 90 anos, que podemos saber ao certo o valor de bens e serviços.

O homem das cavernas tinha problemas com o lixo, e o mesmo problema acometerá nossos descendentes.  E tal ciclo perpetuar-se-á enquanto a civilização humana existir.  E o governo não possui a solução para o problema.  Um sistema estatizado de coleta de lixo é inerentemente ineficiente, como podemos comprovar diariamente.  O lixo pode até ser coletado, mas sua destinação certamente não será a mais "ambientalmente saudável".  Um sistema socialista de coleta de lixo funciona exatamente como a economia da Coréia do Norte. 

Apenas o livre mercado pode solucionar o problema do lixo, e isso significa abolir não apenas o sistema socialista de gerência do lixo, mas também aquele sistema corporativista (fascista) relativamente mais eficiente que várias prefeituras costumam adotar, no qual uma empresa com boas conexões políticas vence a licitação.

A solução é privatizar e desregulamentar tudo, desde a coleta até os aterros sanitários.  Dessa forma, cada um pagará a fatia apropriada dos custos.  Alguns tipos de lixo serão levados mediante uma taxa, outros serão levados de graça e vários outros poderão inclusive ser vendidos para os coletores.  A reciclagem seria baseada no cálculo econômico, e não no decreto governamental.

Coleta e manuseio de lixo é um serviço como qualquer outro.  Se é verdade que todo mundo quer ter seu lixo removido e tratado, então há uma demanda de mercado para tal serviço.  Há dinheiro a ser feito nessa área.  Caso não houvesse tal interesse, não haveria tantos "coletores ilegais" como vemos hoje.  Com efeito, a única coisa que impede a concorrência no mercado do lixo é exatamente o fato de o estado ter tornado tal atividade ilegal.

Se o mercado estivesse no comando, a produção excessiva de lixo não seria vista como um problema — como vê o governo —, mas como uma oportunidade.  Empreendedores estariam se atropelando para satisfazer a demanda por coleta, assim como acontece em todos os outros setores que são controlados pelo mercado. Será que os fabricantes de sapatos vêem um aumento na demanda por calçados como um problema?  As redes de fast food vêem os glutões como uma terrível ameaça?  Pelo contrário, esses são encarados como oportunidades de lucros.  Da mesmo forma, é muito provável até que o sistema de coleta fosse feito da maneira mais confortável possível para nós, os clientes.

A escolha é sempre a mesma: ou se coloca os consumidores no comando, dando espaço para a propriedade privada e para o livre sistema de preços, ou cria-se um fiasco por meio da gerência governamental.  Sob esse sistema de livre concorrência, até eu vou começar a separar meu lixo.

Aquecimento global
No dia 22 de abril de 1970, celebrou-se o primeiro Dia da Terra, evento criado pelo burocrata Gaylord Nelson, senador do estado de Wisconsin.  Na época, os ambientalistas estavam alarmados com um iminente resfriamento global.  O mundo viveria uma nova era do gelo caso os governos não tomassem providências imediatas. 

Recentemente, utilizando praticamente a mesma mensuração, o alerta era sobre a inevitabilidade do aquecimento global.  Como as tendências futuras revelaram-se muito incertas, optou-se então por chamar o "fenômeno" de 'mudanças climáticas' (primavera para verão?), só pra garantir.  Com essa nomenclatura, obviamente, a chance de qualquer previsão dar errado é nula.

Esses são os mesmos climatologistas que não sabem dizer se vai chover na próxima sexta-feira, mas que, por algum motivo, estão certos de que a temperatura da terra estará, em 2031, x graus Celsius mais quente do que hoje.  Níveis crescentes de dióxido de carbono na atmosfera irão derreter as calotas polares e as áreas costais serão inundadas. 

A solução proposta para conter a mudança climática é, surpresa!, mais gastos e controles governamentais, e um menor padrão de vida para todos.

Entretanto, como já foi inúmeras vezes relatado, não há qualquer evidência de que as mudanças climáticas (outono para inverno?) sejam causadas pelo homem.  E há evidências abundantes de que elas ocorrem ciclicamente, sendo que a hipótese de que o mundo era mais quente na idade média do que é hoje não foi descartada nem por cientistas aquecimentistas.

O fato de não estar havendo aquecimento global tem seu lado triste.  Muitos cientistas concordam que o efeito seria positivo: prolongaria o período de cultivo, tornaria a terra mais habitável e adiaria qualquer futura era glacial.

Animais em extinção
Desde um simples caracol até as plantas parasitas, absolutamente todas as espécies de animais e plantas existentes devem ser mantidas em existência pelo governo — alegam os ambientalistas —, mesmo que direitos humanos e de propriedade sejam violados.  Mas por quê?

Se considerarmos todas as espécies que existiram desde a "criação", a maioria delas, dos trilobitas aos dinossauros, está hoje completamente extinta.  Um processo absolutamente normal.  Por que não permitir que isso continue?

Se, para propósitos científicos ou de entretenimento, algumas pessoas quiserem preservar essa ou aquela espécie em sua própria terra e às suas próprias expensas, ótimo.  Zoológicos e universidades já fazem isso.  Mas o resto da população não deveria ser tributada e regulada, e ter seus direitos de propriedade exterminados, apenas para que todas as ervas e percevejos sejam salvos.  O único impacto ambiental que importa é aquele que ocorre sobre humanos.

A economia do ambientalismo
Uma vez rejeitadas as utopias, e entendido que, por exemplo, 10 milhões de pessoas que vivem numa cidade grande não podem exigir que o ar seja igual ao de uma aldeia de 50 pessoas, podemos então finalmente nos dedicar a resolver os verdadeiros problemas ambientais, utilizando para tal o único mecanismo realmente possível: propriedade privada e sistema de preços.

Quando o sistema de preços funciona livremente, ele garante que oferta e demanda estejam quase sempre em equilíbrio, garantindo que os recursos sejam alocados para seus fins mais produtivos.  Já quando o governo intervém no sistema de preços, ele garante desperdícios, dificulta o empreendimento e empobrece as pessoas.

Se o café — por quaisquer razões — se tornar mais escasso, seu preço subirá, alertando aos consumidores para que bebam menos.  Se mais café entrar no mercado, os preços cairão, avisando aos consumidores que eles podem beber mais.  Preços, portanto, constituem um sistema de preservação de recursos.

Mas os ambientalistas se imaginam capazes — como os planejadores centrais soviéticos — de saber o valor econômico de tudo, sem que para isso tenham de recorrer ao sistema de preços.  Eles sempre alegam que tudo está "acabando", e que, portanto, é necessário que o governo intervenha com vigor e controle o consumo.  Porém, se de fato estivéssemos ficando sem petróleo, por exemplo, seu preço iria disparar, alertando os consumidores para que utilizem menos o mineral, e avisando os empreendedores para que encontrem substitutos.  Quando a oferta de petróleo ficou ameaçada após o início da Guerra do Golfo, foi exatamente isso o que aconteceu.

Tampouco as voluntárias restrições ambientalistas funcionam como o planejado.  Os ambientalistas estão sempre nos dando ordens para que sejamos mais pobres e utilizemos menos água, menos gasolina, menos papel higiênico, etc.  Porém, se eles reduzirem o próprio consumo, isso já diminuiria os preços para o resto dos seres humanos, que consequentemente passariam a poder utilizar mais desses bens.  Os ambientalistas realmente comprometidos com a causa já fazem isso (P.S.: não conte esse segredo econômico para eles; essa abstenção voluntária é o único favor que eles fazem para toda a humanidade).

É quando algo não tem dono, ou seja, quando é de posse de todos, gerido comunalmente — como ar e água —, que vemos todos os efeitos maléficos do socialismo.  As pessoas abusam dos recursos "gratuitos" exatamente porque elas não têm de arcar diretamente com o preço desses recursos.

Para resolver esse problema, qualquer um que for pessoalmente prejudicado, ou ter seus negócios arruinados, pela poluição do ar, por exemplo, deveria ter o direito e o poder de processar o agressor para que ele pare com essa poluição, de modo que o prejudicado seja recompensado pelos estragos sofridos.  Mas desde o século XIX o governo intervém nesse direito consuetudinário, sempre visando ao favorecimento daqueles grupos de interesse mais poderosos, impossibilitando, por exemplo, um fazendeiro de processar uma ferrovia cuja emissão de fagulhas queimou e destruiu seu pomar.
O governo também nacionalizou as orlas e todos os cursos d'água especificamente para facilitar as coisas para os poderosos grupos de interesse industriais.

Se, como ocorre em vários cursos d'água na Inglaterra e em outros países, as pessoas tivessem direitos de propriedade sobre rios que cortam sua propriedade, elas poderiam impedir a poluição destes cursos d'água assim como elas impedem qualquer lixo de ser despejado em suas portas.  E se os pescadores e proprietários de terra tivessem direitos de propriedade sobre a região costeira e as águas adjacentes, eles poderiam impedir a poluição destas e determinar adequadamente os direitos de pesca.  Da mesma forma, petrolíferas que vazassem petróleo no litoral seriam devidamente penalizadas.

A questão das águas, portanto, é fácil de visualizar.  Mas como ficaria a questão do ar?  Há várias maneiras.

Primeiro, qualquer um teria todo o direito de modificar o ar sobre sua propriedade como quisesse, desde que essa poluição não se espalhasse para o ar alheio.  Entretanto, isso seria uma impossibilidade por causa do fluxo de ar.  Logo, teria de haver uma maneira de impedir que essas emissões chegassem ao ar alheio.  E isso é problema para engenheiros.  É lógico que o mercado criaria o aparato específico: pode-se, por exemplo, coletar as emissões em grandes recipientes ou simplesmente criar maneiras de converter as emissões em vapor d'água, o que aliviaria o problema.  Haveria sem dúvida alguma maneira de impedir o agravamento da poluição.  E sabemos que, se houver demanda, propriedade privada e busca pelo lucro, haverá solução.  E o fato é que as emissões seriam significativamente reduzidas em um livre mercado, onde os indivíduos que emitem poluentes estariam sujeitos a uma ação judicial.  A solução de livre mercado é baseada no cálculo racional; a solução estatal é baseada na permissão da poluição para aqueles com boas conexões políticas.

A histeria constante na África em relação às presas de elefante é outro exemplo de falta de propriedade privada.  Se as pessoas pudessem criar elefantes e vender suas presas — como o próprio governo do Zimbábue fez no final de década de 1970, o que gerou um aumento estrondoso do número de elefantes —, a quantia de presas de elefante que haveria seria igual à demanda por elas.  Não haveria preocupações quanto a uma possível escassez desse item, assim como não há escassez de carne de boi, frango ou porco. 

O mesmo princípio é válido para todos os outros recursos.  Se não houver propriedade sobre um bem, certamente haverá abusos e malversações.  Porém, se colocado sob propriedade privada, haverá exatamente a quantia necessária: a oferta suprirá a demanda.

Um exemplo de conservação via mercado foi o da empresa Cayman Turtle Farm (um viveiro comercial de tartarugas) nas Ilhas Britânicas do Caribe.  A tartaruga-verde foi considerada em risco de extinção graças à propriedade comunal, que estimulou um excesso de capturas que não levava em conta suas capacidades reprodutoras.  O viveiro privado foi capaz de incubar os ovos e fazer com que os filhotes crescessem e virassem adultos a uma taxa bem maior do que a que ocorria na natureza.  O estoque de tartarugas-verdes, até então em risco de extinção, cresceu para 80.000.

Porém, os ambientalistas odiavam a Cayman Turtle Farm, já que, na visão deles, é algo moralmente condenável obter lucros com animais selvagens.  A empresa foi forçada a fechar as portas, e a tartaruga-verde voltou a ser uma espécie ameaçada — mas sendo muito amada pelos ambientalistas.
Os verdes — como todos progressistas — justificam a intervenção governamental com base naquilo que os economistas chamam de "bens públicos" e "externalidades".

Um "bem público" supostamente é aquilo que todos nós queremos, mas nunca teremos, a menos que o governo nos forneça.  Os ambientalistas alegam que todos querem parques e reservas ecológicas nacionais, mas o mercado não tem interesse em fornecê-los.  Portanto, o governo tem de entrar em cena e suprir e demanda.  Mas como podemos saber, independentemente do mercado, se todos querem parques caros?  Como é possível saber quantos parques todos querem?  E de quais tipos?
(Instituto Inhotim, em Minas Gerais, é um ótimo exemplo de reserva ambiental privada que atende a demanda dos consumidores por esse "bem público")

Poderíamos até fazer inúmeras pesquisas, mas isso não nos diria nada sobre a intensidade da demanda econômica.  Mais importante: não basta saber que as pessoas querem diamantes, por exemplo.  Tal demanda somente terá algum significado econômico se essas pessoas estiverem dispostas a dar algo em troca para obter esses diamantes.

Incrivelmente, os economistas progressistas e social-democratas nunca desenvolveram um modo de identificar o que realmente são bens públicos.  Consequentemente — e como eles são cientistas objetivos — eles sempre recorrem à intuição.  O exemplo favorito de Paul Samuelson para um bem público era o das torres de farol, até que Ronald Coase demonstrou que empreendedores privados proveram torres de farol durante séculos.

Se compreendermos que somente o mercado pode nos dar informações econômicas, o suposto problema dos bens públicos desaparece.  Na ausência de subsídios e proibições governamentais, ou na falta de concorrência de parques "gratuitos", o mercado irá garantir que tenhamos exatamente o número de parques que as pessoas querem, e pelos quais estão dispostas a pagar.  (Ademais, se os parques nacionais forem vendidos, a dívida pública poderá ser abatida.)

Já uma "externalidade" é um efeito colateral.  O belo jardim do seu vizinho é uma externalidade positiva; o cachorro dele latindo é uma externalidade negativa; o primeiro é uma benção, o último é irritante.  Mas você não comprou voluntariamente nenhuma das duas.

Voltando ao início, os ambientalistas dizem que o lixo é uma externalidade negativa do consumismo.  Logo, eles advogam mais regulamentação e burocracia para resolver o problema.  Entretanto, o livre mercado soluciona tal problema de modo muito mais justo e eficiente por meio dos direitos de propriedade.  Desestatize tudo e as externalidades serão "internalizadas".  Ou seja, os custos ficarão exatamente com aqueles que têm de pagar por eles.

Porém, para os ambientalistas, a prosperidade humana é, em si, uma externalidade negativa.



Lew Rockwell, presidente do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, é editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State.

Tradução: Leandro Augusto Gomes Roque

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".