Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

SUPER CHOQUE - O SUPER-HERÓI ONGUEIRO

O MACARTISTA
segunda-feira, 25 de julho de 2011


Assim como Capitão Planeta, Super Choque é uma propaganda política e nada mais. Duvida? Então me acompanhe:
"Na década de 90 a DC Comics abriu espaço para que um pequeno estúdio utilizasse suas gráficas e sua distribuidora para comercializar seus personagens, fornecendo parte dos lucros para a editora. O estúdio era conhecido como Milestone. Uma curiosidade do novo estúdio era o fato que todos os personagens eram negros e residiam em sua grande maioria emDakota. As histórias em sua grande maioria embora fossem de super-heróis, tratavam basicamente de desigualdades sociais, envolvimento com drogas e brigas com grandes corporações." (Wikipedia)
O Sr. do Magnetismo deveria pensar seriamente em negociar uma aposentadoria precoce na ilha da besteira de nome Canal FUTURA. Lá, ele poderia alugar uma casa, bem ao lado dos heróis de Capitão Planeta; ele estaria entre amigos, embora a natureza de suas ONGs seja diferente: a de Planeta é ambiental e a de Choque é social. Casa com vizinhos afins não ia faltar, isto é certo, já que intenção de todos os moradores de FUTURA, A Ilha da Fantasia, é a exatamente a mesma: lavagem-cerebral infanto-juvenil. Se as esquipes dos dois desenhos compreendessem a sua função compartilhada no universo, poderiam inclusive juntar forças em uma liga que poderia se chamar, quem sabe... The Brainwashers[neologismo] - Os "Lavadores" de Cérebro.
Os garotos de Capitão Planeta lutam em prol do meio ambiente enquanto vilões dos mais variados tipos tentam se dar bem as custas da natureza. Um exemplo é Porco Greedly, um híbrido de porco e humano, sedento por dinheiro - porco capitalista? Ao final dos episódios eles ensinam a importância em se preservar a natureza e proteger os animais. O desenho só existe para o final, para a moral da história, com uma função social e educacional. Lembrem-se ainda, que o grupo dos chamados protetores é formado por "escolhidos" de diferentes países unidos por uma causa: sustentabilidade.
Estes protetores foram escolhidos pela Deusa Gaia. Em 1972 James Lovelock imaginou uma besteira sem tamanho que foi levada muito a sério: A Hipótese Gaia. Nesta teoria maluca a Terra seria um grande organismo, e o comportamento dos humanos estaria intimamente ligado às suas TPMs como por exemplo aquilo que chamam hoje de aquecimento global antropogênico, ou seja, causado pelo homem (outro mito da ciência). Este é justamente o papel de Gaia na série: ficar doentinha e pedir ajuda quando a Terra/natureza (ela mesma) está em apuros. Ao humanizar a Terra na figura de uma mulher, uma espécie de Deusa Mãe com sentimentos, emoções e dor, torna-se muito mais fácil a propaganda sustentável. Com Gaia em apuros, os protetores usam seus anéis para evocar seu "maridão", o Deus Pai da série, o Capitão Planeta. Entendi... aprendem sustentabilidade e por tabela se convertem à religião new age!

À propósito, nestes tempos de "verde", a nova cor do comunismo, não é de se estranhar que Capitão Planeta ganhe uma adaptação para o cinema.

"Vai, Planeta!" Quem cresceu na década de 90 lembra bem deste bordão. Era o grito de incentivo dos Protetores para que o Capitão Planeta, o heroi ecológico, entrasse em ação. Pois agora será a vez dele agir nas telas de cinema.

Os produtores Don Murphy (Transformers) e Susan Montford (Gigantes de Aço) fecharam acordo com o Cartoon Network para desenvolver um filme com atores baseado no desenho Capitão Planeta, exibido na TV entre 1990 e 1996. A dupla vai ainda mais longe e pretende que este seja apenas o primeiro de uma série. "Susan e eu começamos a perguntar às pessoas em torno de 20 anos qual era seu desenho favorito e elas começavam a cantar a música tema de Capitão Planeta", disse Don Murphy, justificando a escolha. A ideia é que o filme siga o estilo Roland Emmerich, o diretor famoso por filmes catástrofes como 2012,Independence Day e O Dia Depois de Amanhã. "O mundo exibido no filme será bem parecido com o atual, com terremotos no Japão, icebergs derretendo, furacões em Phoenix... tudo isto está realmente acontecendo", explicou o produtor.

Ainda é cedo para falar em nomes para assumir a direção e integrar o elenco. Da mesma forma, não há previsão sobre quando o longa-metragem do Capitão Planeta chegará aos cinemas.

Este é a segunda adaptação para o cinema de um desenho de sucesso do Cartoon Network anunciada nos últimos meses. Em junho deste ano o produtor Joel Silver (Matrix) fechou contrato para um filme com atores baseado em Ben 10, que será bancado pela Warner. Até o momento não há diretor nem elenco definidos para o projeto. 
(por Francisco Russo em http://www.adorocinema.com/cinenews/capitao-planeta-rumo-ao-cinema-7461/)
Super Choque faz o mesmo, só que para a "Comunidade". Seu heroísmo não vai além de si mesmo, além do homem, sua moral não é exemplar, ele é só um ongueiro com super-poderes. Se for pela cor não dá nem pra comparar com o herói intergalático John Stewart, o Lanterna Verde. Se for pela geração é preferível Batman do Futuro, Zeta, ou os infantis Titãs.

Desenhos não podem ser apenas desenhos? Segue os elementos que fazem de Super Choque, o Super-herói Ongueiro:

1) Super Choque é desarmamentista, porque perdeu a mãe em um tiroteiro em uma briga de gangues durante os chamados Tumultuos de Dakota;
2) Super Choque não imagina que armas brancas, como facas de cozinha, também poderiam ter vitimado seu ente amado; se a mãe dele tivesse sido morta a colheradas, é quase certo que Super Choque lutaria contra mestres-cuca ao bom estilo Jackie Chan;
3) Super Choque passa a odiar ainda mais as armas de fogo quando Jimmy Osgood, garoto franzino, carente, que vive enfiado no computador e sofre bullying na escola, atira no seu melhor amigo Ritchie; 
4) A psicóloga que cuida do trauma dos alunos envolvidos no caso Jimmy Osgood, comenta como quem não quer nada o percentual de pessoas que são atingidas por armas de fogo, inclusos, destaca ela, os casos de armas para defesa da família;
Jimmy Osgood
5) Osgood é tratado ao final do episódio como uma pobre vítima doente e os bully (valentões) como cruéis vilões;
6) Super choque ensina que não devemos ter preconceito com garotos que acabam de sair do reformatório, como é o caso de Marcus Reed;
7) Super Choque desconfia de Marcus porque os ataques começam justamente quando ele sai da cadeia; ao final ele tem de se desculpar pelo preconceito, porque a criminosa da vez, na verdade, era a ex-namorada de Marcus;
8) Ritchie, melhor amigo de Virgil - identidade secreta de Super Choque - e seu pai são brancos > loiros. Virgil e seu pai são negros. O pai de Ritchie odeia negros. Super Choque e seu pai ensinam ao pai de Ritchie que seu preconceito é bobo ao salvarem sua vida;
9) Super Choque ensina humanidade ao Batman. Allie, uma menina mutante e como a maioria das personagens da série ela não tem livre-arbítrio, estava perdida e confusa e por isso fazendo coisas erradas. Virgil pede uma chance para Batman e consegue endireitá-la. Ao final, Bruce Wayne investe na cura da garota;
10) A irmã de Virgil, Sharon Hawkins, é conselheira de jovens no centro comunitário Homem Livre em parceria com ninguém mais ninguém menos que o pai, o diretor do centro. A concelheira de Marcus Reed foi Sharon;
11) O homem elástico, namorado de Sharon, é disléxico. Ao final de um episódio ele conversa com o telespectador sobre a doença (já pensou no Batman ou o super-homem dando lição de moral no final dos episódios?).
12) Criminosa por uma boa causa (?), Kellie Reginalds ajuda o irmão a roubar para conseguir dinheiro para comprar uma casa melhor para a avó morar; 

Super Choque deveria se unir à turma do Capitão Planeta e não à Liga da Justiça


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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".